Teaser do lançamento
Corpo, adaptação, desejo de seguir
Estamos como quando o meteorito chocou-se com a Terra e levantou aquela imensa poeira que obscureceu o sol e extinguiu os dinossauros…
Agora é o preciso momento de ativar em nós as forças adaptativas guardadas no nosso DNA…
O que vamos fazer
- Mapear nossa vida em meio à transformação de condições pela qual passamos
- Identificar nosso funcionamento em meio à desconfiguração do conhecido
- Estudar nossos comportamentos sustentados por nossos padrões corporais-emocionais
- Buscar novas formas que permitam maior contato com as forças de continuidade da vida
- Praticar o que é mudança
- Compartilhar experiência
- Fortalecer nossa capacidade de vínculo
Data – 25/07, das 14 às 18h
Valor – Colaboração consciente! (sugerido: 50 reais) Isenção da colaboração consciente para profissionais da saúde pública
Vagas – 20
Inscrições com Caroline +5511 98340-0906
Ilustração: Rodrigo Leão
Venha aprender com a Regina-corpo como é ser você-corpo
assimilar a linguagem do corpo e praticar a corporificação em grupo
O corpo que somos nós, e que traz a potência adaptativa em seu DNA, precisa ser ativado, instrumentalizado, praticado e ter reconhecidos seus modos muscularmente estruturados de estar no mundo. O exercício visa problematizar nossos modos de funcionar e reorganizá-los continuamente para o nosso presente, numa combinação fina de micromovimento e linguagem.
Horário: às sextas feiras, das 9h às 10h
Valor: R$ 280,00 por mês
Local: Laboratório do Processo Formativo no Zoom
Inscrições: whatsapp 11-994881700, com Regina
Grupo de Exercício: uma arte do embodiment
O exercício, para mim, hoje, deve dizer respeito à aprendizagem das ferramentas para o embodiment, porque com a prática intencional do embodiment podemos produzir singularidade. As singularidades são respostas únicas ao vivido. Singularidade diz respeito ao presente. É importante aprender a preservar (estabilizar somaticamente) respostas que funcionam.
Hoje, o ambiente dos corpos não é mais a natureza nem só as relações interpessoais dos pequenos ambientes, mas o mercado que é global. Nascemos, vivemos e morremos no jogo de forças do mercado. E o mercado, diferentemente das forças do poder moral das famílias e das instituições, não vigia e pune como antes, mas exerce uma captura das forças formativas nos corpos.
O mercado age diretamente sobre as forças da vida, sobre o desejo nos corpos. A produção constante de imagem e sentido onde estamos imersos é a própria expressão do mercado. Ele inunda e encharca continuamente nosso espaço somático, agindo através de um duplo jogo: a ameaça de exclusão e a oferta de configuração da nossa forma que continuamente se desfaz sob o efeito da velocidade dessas forças. A ameaça de exclusão significa a desconexão das redes que formam nossa realidade global.
O embodiment diz respeito ao processo de produção contínuo de um corpo com material ambiental e as forças formativas do vivo. A arte do embodiment diz respeito ao uso formativo de si enquanto bomba pulsátil imersa no acontecimento.
Regina Favre, 2020
Venha aprender com a Regina como é ser você-corpo
assimilar a linguagem do corpo e praticar a corporificação em grupo
“Uma avalanche diária de noticias, evidências e experiências nos mostra que há uma mudança avassaladora, no Brasil e no mundo, desarranjando fortemente nossas vidas. Em outras palavras: os ambientes a que estamos adaptados, sejam família, classe social, trabalho, relações, conhecimento, tecnologias, dinheiro, politica, futuro, estão rapidamente tomando outras configurações que desafiam os modos e comos sustentamos conexão com a nossa própria configuração pessoal e com os acontecimentos que compõem nossa realidade. Esses tempos de rápida trans-formação pedem know-how para que possamos compor novas formas adaptativas de seguir o curso de nossas vidas, gerando e sustentando ambientes”.
Estou propondo um exercício semanal em grupo onde:
- Vamos nos sensibilizar para enxergar os acontecimentos onde estamos imersos como paisagens em continua mutação, mais ou menos rápida, e cartografar, coletivamente, esses acontecimentos que constituem nossos ambientes, pequenos e grandes.
- Vamos ao mesmo tempo, praticar a Anatomia Emocional enquanto corpos individuais imersos nesse jogo de forças coletivo, aprendendo a lógica evolutiva das formas nos ambientes, tais como os vivenciamos neste momento.
- E vamos experimentar a diferença nas novas disposições emergentes dos corpos no espaço, a cada vez.
A Anatomia Emocional, formulada por Stanley Keleman em 1986, traduzida, pesquisada, ampliada, praticada e ensinada por mim por quase 30 anos, oferece uma visão do corpo individual como um processo onde as forças da Evolução prosseguem.
A Cartografia é uma estratégia criada por Felix Guattari, utilizando-se de muitas influências, que nos permite captar as forças atuantes na composição do presente, verdadeiro ambiente onde estamos imersos.
Esse modo de exercício grupal, sua lógica e sua estética tem sua remota origem nos anos 70, quando introduzi no Brasil os Grupos de Movimento que tinham, na época, um forte cunho micropolítico.
O corpo que somos nós, e que traz a potência adaptativa em seu DNA, precisa ser ativado, instrumentalizado, praticado e ter reconhecido o sentido de seus comportamentos anatomicamente estruturados, seu design, no dizer de Darwin.
O exercício visa problematizar nossos modos de funcionar e trazê-los para o presente, numa combinação fina de micromovimento e linguagem.”
Regina Favre
Sobre o Grupo de Exercícios: uma arte do embodiment
O exercício, para mim, hoje, deve dizer respeito à aprendizagem das ferramentas para o embodiment, porque com a prática intencional do embodiment podemos produzir singularidade. As singularidades são respostas únicas ao vivido. Singularidade diz respeito ao presente. É importante aprender a preservar (estabilizar somaticamente) respostas que funcionam.
Hoje, o ambiente dos corpos não é mais a natureza nem só as relações interpessoais dos pequenos ambientes, mas o mercado que é global. Nascemos, vivemos e morremos no jogo de forças do mercado. E o mercado, diferentemente das forças do poder moral das famílias e das instituições, não vigia e pune como antes, mas exerce uma captura das forças formativas nos corpos.
O mercado age diretamente sobre as forças da vida, sobre o desejo nos corpos. A produção constante de imagem e sentido onde estamos imersos é a própria expressão do mercado. Ele inunda e encharca continuamente nosso espaço somático, agindo através de um duplo jogo: a ameaça de exclusão e a oferta de configuração da nossa forma que continuamente se desfaz sob o efeito da velocidade dessas forças. A ameaça de exclusão significa a desconexão das redes que formam nossa realidade global.
O embodiment diz respeito ao processo de produção contínuo de um corpo com material ambiental e as forças formativas do vivo. A arte do embodiment diz respeito ao uso formativo de si enquanto bomba pulsátil imersa no acontecimento.
Agora em sistema digital
Quando: sextas feiras
das 9h00 às 10h30
Valor: R$ 280,00 por mês
Local: Laboratório do Processo Formativo no Zoom.
Inscrições: whatsapp 11-994881700, com Regina
Multiplicação de fragmentos – uma roda de conversa
Cada vez mais os leitores aceitam identificar-se com a experiência do homem sem fama, do homem comum que por acaso capta e relata a própria historicidade (matéria que não se ensina na escola). De certa forma, muitos de nós voltamos ser contadores de histórias.” (Anna Veronica Mautner)
Daisy Perelmutter e Regina Favre desejam reunir pessoas para a experiência de ler e conversar sobre o livro Fragmentos de uma vida de Anna Veronica Mautner. O fragmento alheio tem o poder de disparar nossa memória afetiva impulsionando o esforço oral e corporal de revelação de si por meio de detalhes sensíveis, em direção à construção narrativa de mais fragmentos que por sua vez, continuarão a se multiplicar, ecoando em outras narrativas, em outras redes. Não é imprescindível a leitura prévia. O livro se encontrará à venda no local do encontro.
Quem é Anna Veronica
Nasceu em Budapeste, imigrou aos 3 anos para o Brasil no limite do inicio da Segunda Guerra, criou-se em São Paulo, estudou Ciências Sociais na USP-Maria Antonia, conviveu com toda a geração dos sociólogos e filósofos que marcaram a esquerda paulista, foi jornalista no Última Hora e nos Diários Associados, foi professora da USP e da GV, conviveu com J.A.Gaiarsa, fundou o curso de psicoterapia reichiana no Instituto Sedes Sapientiæ, formou-se psicanalista na Sociedade Brasileira de Psicanálise, clinica há quase 50 anos.
Quem é Regina Favre
Filósofa (PUC/SP), psicoterapeuta em consultório há mais de 40 anos, professora e pesquisadora independente do corpo subjetivo. Vem desenvolvendo com grupos nos últimos 20 anos no Laboratório do Processo Formativo, estratégias de captação audiovisual, estudo e experiência desse corpo, sua anatomia, sua oralidade, sua performatividade, suas dramaturgias e narrativas, sua historicidade, suas políticas de corporificação e visualidade.
Quem é Daisy Perelmutter
Historiadora e socióloga com especialização em História Oral. Doutora em História Social e Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Trabalha há mais de 30 anos na interface entre narrativas de histórias de vida, memória social e processos de produção de subjetividade. Engajada com vários projetos de história institucional, história de famílias, história de bairros, história de comunidades, pesquisa para instituições museológicas e documentárias.
Data: 30 de junho
Horário: das 10h às 14h
Local: Laboratório do Processo Formativo – Rua Apinajés, 1100, cj 507, Perdizes
Valor: R$ 50 (inscrição simbólica)
Inscrições: regina.favre@gmail.com
Vagas: 20