Um agenciamento conceitual para honrar e estimular a biodiversidade subjetiva
Regina Favre, Laboratório do Processo Formativo, São Paulo (julho/2007 ) Conceitos e práticas são parte da história cultural. Acredito que os saberes corporais e práticas, tais como nós os concebemos hoje estão enraizados na Europa, em meados do século XIX, como um subproduto da sociedade industrial. A mudança da produção artesanal para a produção industrial remodelou completamente as tradições culturais e artísticas, as concepções sobre forma e linguagem, valores, aparência das cidades, ruas, casas, seus interiores, exigindo das pessoas um novo uso de seus corpos para produzir e incorporar todas estas realidades. A pressão vinda do aumento de excitação, de problemas e benefícios produzidos pela sociedade industrial imediatamente sacudiram os usos do corpo tais como eram previamente conhecidos. Ao mesmo tempo, entre outras transformações filosóficas e científicas, Darwin com sua teoria evolutiva, que promoveu a maior revolução na auto-imagem do homem desde o início da história, retirou o criador de uma vez por todas da cena e apresentou os homens à sua animalidade e capacidade adaptativa, permitindo a cada pessoa ver em seus corpos a continuidade dos corpos de seus parentes animais. É muito importante considerar a presença de Darwin nas elaborações de Freud. Com Darwin o corpo pela primeira vez se tornou real e acessível como comportamento – o broto de uma nova concepção de corpo como parte de realidades físicas, sociais e afetivas: como forma evolutiva e funcional, comportamento solidificado enquanto espécie, moldando-se de maneira individual e histórico-social, corpo como presença, conceitos que florescem plenamente sob a pressão dos tempos globais. É aí que pretendo chegar: a uma cartografia clara, situada historicamente, apoiada na ciência, ampliada politicamente, metodologicamente operativa, a partir da visão formativa de Stanley Keleman. Com todas essas transformações – poderes, sentidos, tecnologias, velocidade e novos modos de produção e distribuição de dinheiro, novas noções e práticas dizendo respeito a auto-regulação e autonomia dos corpos estavam prontas para aparecer e mesmo urgiam ser formuladas como um antídoto dos primeiros sinais de estresse na vida moderna.
Agenciamento Conceitual para honrar e estimular a Biodiversidade Subjetiva (326,6 KiB, 2.080 hits)
Degustação do Seminário de Biodiversidade Subjetiva
Um processo auto-seletivo para o Seminário de Biodiversidade Subjetiva: um workshop de experiência com os conceitos, métodos e o dispositivo tecnológico do Laboratório.
Este workshop se destina a pessoas que se interessem em participar dos Seminários de formação que apresentam a visão da biodiversidade subjetiva e sua metodologia desenvolvidas por Regina Favre a partir do pensamento formativo de Stanley Keleman.
O conceito da biodiversidade subjetiva é uma resposta às novas questões da pós-modernidade trazidas pela globalização e seus modos de produção da subjetividade nos corpos.
Antes de uma escolha mais radical por um seminário que dura 4 semestres, é sempre bom saber onde se está colocando os pés.
Data: 19 de março de 2011 das 10 às 18h
Local: Laboratório do Processo Formativo
Inscrição: mande seu currículo para contato@laboratóriodoprocessoformativo.com .
Preço: R$ 200,00
Para mais informações, use o formulário de contato
Laboratório do Processo Formativo
Rua Apinagés, 1100, cj 507.
Fone: 11-38645785
<img class=”aligncenter” title=”BS1_seminário” src=”http://farm5.static.flickr.com/4048/4415191800_ee735f20b2_d.jpg” alt=”detalhes do Laboratório do Processo Formativo” width=”500″ height=”375″ />
Um processo auto-seletivo para o <a href=”https://laboratoriodoprocessoformativo.com/ensino/seminario-de-biodiversidade-subjetiva/”>Seminário de Biodiversidade Subjetiva</a>: um workshop de experiência com os conceitos, métodos e o dispositivo tecnológico do Laboratório.
Este workshop se destina a pessoas que se interessem em participar dos Seminários de formação que apresentam a visão da biodiversidade subjetiva e sua metodologia desenvolvidas por Regina Favre a partir do pensamento formativo de Stanley Keleman.
O conceito da biodiversidade subjetiva é uma resposta às novas questões da pós-modernidade trazidas pela globalização e seus modos de produção da subjetividade nos corpos.
Antes de uma escolha mais radical por um seminário que dura 4 semestres, é sempre bom saber onde se está colocando os pés.
<h3 style=”text-align: center;”>Data: 23 e 24 de outubro de 2010 das 10 às 18h</h3>
<h3 style=”text-align: center;”>Local: <a href=”https://laboratoriodoprocessoformativo.com/” target=”_blank”>Laboratório do Processo Formativo</a></h3>
<strong>Inscrição: envie uma pequena biografia profissional </strong>para <a href=”mailto: contato@laboratoriodoprocessoformativo.com” target=”_self”>contato@laboratoriodoprocessoformativo.com</a>
Laboratório do Processo Formativo
Rua Apinagés, 1100, cj 507.
Fone: 11-38645785
<small><a style=”color: #0000ff; text-align: left;” href=”http://www.google.com/maps?f=q&source=embed&hl=pt-BR&geocode=&q=apinages+1100&sll=-23.560335,-46.667496&sspn=0.004504,0.011373&ie=UTF8&hq=&hnear=R.+Apinages,+1100&z=14&ll=-23.540392,-46.682235″>Exibir mapa ampliado</a></small>
uma ecologia: 16 evidências
uma cartografia, evidentemente limitada, de uma ecologia que funciona de um certo modo com as coreografias próprias dos corpos que são parte deste ambiente… um olhar fresco, surpreso e terno sobre um determinado acontecimento… o centrão de São Paulo nas sextas-feiras, das 16h às 20h… corpos interagindo dentro de um determinado ambiente da cidade e que funcionam de um determinado modo… uma ecologia evidentemente viva… com a potência formativa de prosseguir
Biodiversidade Subjetiva: estudo do processo formativo nos tempos globais
Da dependência à cooperação… um longo caminho de maturação somática, comportamental e vincular a ser cultivado como uma prática de si, uma ética da diferença, uma educação, uma clínica…desenvolver um modo funcional de co-corpar nos campos corpantes da atualidade.
No Seminário de Biodiversidade Subjetiva estamos cultivando e estudando a compreensão e o manejo do processo corporal, sempre voltados para a potência conectiva e nosso funcionamento em rede, como todo e qualquer ser vivo.
For English Readers
Articles about Regina Favre’s work at the Formative Process Laboratory are now available here for our English visitors.
Regina and Rogerio: fragments of a fifteen year conversation (65,4 KiB, 2.006 hits)
A conceptual device for honoring and enhancing subjective biodiversity: a political way of teaching and experiencing Stanley Keleman´s Emotional Anatomy. (645,6 KiB, 2.076 hits)
Subjective Biodiversity (181,3 KiB, 1.776 hits)
Halfway (40,3 KiB, 3.172 hits)
Exclusão, o grande predador social
Debate do III Forum Claudia pela Mulher Brasileira, no dia 6 de março de 2009, Auditorio Eva Herz, São Paulo.
Regina Favre, Marcia Neder, Maria Paula e Roberto Gambini falam sobre pressão social.