assimilar a linguagem do corpo e praticar a corporificação em grupo
O corpo que somos nós, e que traz a potência adaptativa em seu DNA, precisa ser ativado, instrumentalizado, praticado e ter reconhecidos seus modos muscularmente estruturados de estar no mundo. O exercício visa problematizar nossos modos de funcionar e reorganizá-los continuamente para o nosso presente, numa combinação fina de micromovimento e linguagem.
Horário: às sextas feiras, das 9h às 10h
Valor: R$ 280,00 por mês
Local: Laboratório do Processo Formativo no Zoom
Inscrições: whatsapp 11-994881700, com Regina
Grupo de Exercício: uma arte do embodiment
O exercício, para mim, hoje, deve dizer respeito à aprendizagem das ferramentas para o embodiment, porque com a prática intencional do embodiment podemos produzir singularidade. As singularidades são respostas únicas ao vivido. Singularidade diz respeito ao presente. É importante aprender a preservar (estabilizar somaticamente) respostas que funcionam.
Hoje, o ambiente dos corpos não é mais a natureza nem só as relações interpessoais dos pequenos ambientes, mas o mercado que é global. Nascemos, vivemos e morremos no jogo de forças do mercado. E o mercado, diferentemente das forças do poder moral das famílias e das instituições, não vigia e pune como antes, mas exerce uma captura das forças formativas nos corpos.
O mercado age diretamente sobre as forças da vida, sobre o desejo nos corpos. A produção constante de imagem e sentido onde estamos imersos é a própria expressão do mercado. Ele inunda e encharca continuamente nosso espaço somático, agindo através de um duplo jogo: a ameaça de exclusão e a oferta de configuração da nossa forma que continuamente se desfaz sob o efeito da velocidade dessas forças. A ameaça de exclusão significa a desconexão das redes que formam nossa realidade global.
O embodiment diz respeito ao processo de produção contínuo de um corpo com material ambiental e as forças formativas do vivo. A arte do embodiment diz respeito ao uso formativo de si enquanto bomba pulsátil imersa no acontecimento.
Regina Favre, 2020