Regina irá de novo ao Barraco Filosófico, no dia 22 de maio.
Na primeira participação, que você pode conferir abaixo, Regina cunhou a expressão fascismo do corpo mole.
Agora ela convida Marcelo Andrade, do grupo Fofos Encenam, para mostrar ao vivo o corpo mole do fascismo com uma cena da peça Memória da Cana, um premiado texto coletivo a partir de Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre e Álbum de Família de Nelson Rodrigues com direção de Newton Moreno estreada em 2008.
Seguindo com a sensibilização para o fascismo brasileiro do corpo mole, Regina leva agora para o Barraco Filosófico o senhor de engenho em pessoa.
No recém-lançado Do Corpo ao Livro, Regina introduz sua visão sobre a característica colonização do corpo no Brasil, que capturou o campo das educações e terapias corporais e mostra como gerar cartografias e práticas decoloniais.
Trabalha com o conceito central de que os corpos se formam e se transformam continuamente em ecologias físicas, afetivas, históricas, politicas, de poderes, valores, imagens, relações de classe. Considera que corpo e comportamento são equivalentes e que aquilo que um corpo faz e é expressa-se inteiramente no visível.
Neste encontro, vamos ver essas ferramentas em prática para decupar o corpo/comportamento do senhor de engenho, protótipo do desejo fascista brasileiro, o nosso naturalizado fascismo do corpo mole.
Marcelo Andrade encena a mais perfeita e repulsiva encarnação do senhor de engenho na peça Memória da Cana, do grupo Os Fofos Encenam, um premiado texto coletivo construído a partir de Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, e Álbum de Família, de Nelson Rodrigues com direção de Newton Moreno estreada em 2008.
Marcelo Andrade é profissional das Artes Cênicas desde 1982. Fez cinema, teatro, tv, radio novela. Além de ator é cenógrafo, aderecista, professor.
Para participar da live, ative o lembrete no vídeo: Barraco Filosófico: o fascismo do corpo mole. Cena ao Vivo
UPDATE:
Aqui o vídeo